Brasil conhece adversários do Pré-Mundial de Basquete Feminino 2026 e inicia preparação em novembro

Brasil conhece adversários do Pré-Mundial de Basquete Feminino 2026 e inicia preparação em novembro

A Federação Internacional de Basquete (FIBA) definiu nesta terça-feira (7) os grupos do Pré-Mundial de Basquete Feminino 2026, que será disputado entre os dias 11 e 27 de março de 2026. A Seleção Brasileira integra o Grupo A, com sede em Wuhan, na China, ao lado de Mali, Sudão do Sul, Bélgica, República Tcheca e China. O torneio definirá as últimas 11 vagas para a Copa do Mundo Feminina, marcada para setembro de 2026, na Alemanha.

O formato da competição prevê quatro sedes — Wuhan (China), Istambul (Turquia), Lyon-Villeurbanne (França) e San Juan (Porto Rico). Em cada cidade, seis seleções jogarão entre si em turno único, e as três melhores se classificarão ao Mundial. A edição de 2026 contará com 16 países participantes, incluindo as já classificadas Alemanha, Bélgica, Estados Unidos, Austrália e Nigéria, que conquistaram suas vagas por meio de títulos continentais.

O grupo do Brasil é considerado equilibrado, mas exige atenção. As atuais campeãs europeias, Bélgica, e as anfitriãs chinesas são as principais adversárias na luta pelas primeiras posições. As equipes africanas, Mali e Sudão do Sul, podem surpreender pela força física, enquanto a República Tcheca, tradicional no basquete feminino, promete dar trabalho. Para garantir a vaga, o Brasil precisará mostrar consistência, sobretudo na defesa e na transição ofensiva, setores que evoluíram nas últimas competições.

A equipe brasileira vem de boa fase. Em 2025, foi vice-campeã da AmeriCup, perdendo apenas para os Estados Unidos na final. O desempenho reforçou a confiança do grupo liderado por Pokey Chatman, que aposta na mistura entre experiência e juventude. A técnica inicia a preparação em 11 de novembro, no Centro Olímpico de Moema, em São Paulo, com 18 jogadoras convocadas. Entre os destaques estão Damiris Dantas, Kamilla Cardoso, Stephanie Soares, Tainá Paixão e Gabi Guimarães.

Além da preparação física, o trabalho de Chatman será voltado para a adaptação ao estilo asiático, já que o torneio ocorrerá em território chinês. A comissão técnica estuda amistosos contra seleções locais e pretende utilizar dados estatísticos para ajustar o desempenho coletivo.

Com o objetivo de voltar à elite mundial, o Brasil busca não apenas a classificação, mas também retomar o protagonismo histórico do basquete feminino no cenário internacional. A trajetória até o Mundial de 2026 será uma nova oportunidade para consolidar o processo de renovação e recolocar o país entre as grandes potências da modalidade

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