SLS mira 2026 com novidades no Brasil e consolida São Paulo como capital mundial do skate
A reta final da temporada 2025 da Street League Skateboarding (SLS) começou com expectativa elevada no Brasil após o gerente geral da liga, Matt Rodriguez, confirmar que “grandes novidades estão planejadas para 2026”. A fala ocorreu nesta quinta-feira (4), durante evento pré-Super Crown em São Paulo, ao lado de estrelas como Rayssa Leal, Giovanni Viana, Chloe Covell, Felipe Gustavo e Filipe Mota, nomes que hoje figuram entre os mais influentes do skate mundial.
A declaração animou fãs e atletas, alimentando especulações sobre a possibilidade do Brasil voltar a receber não apenas o Super Crown, mas também novas etapas internacionais. A SLS, que historicamente concentra suas competições principais nos Estados Unidos, tem ampliado sua presença global, e o mercado brasileiro tornou-se prioridade devido ao crescimento explosivo da modalidade no país.
Por que o Brasil virou prioridade para a SLS?
Segundo Rodriguez, a resposta está na combinação de três fatores principais:
Paixão do público – A SLS aponta o Brasil como o país com maior engajamento presencial nos eventos. Só em 2024, mais de 16,5 mil pessoas lotaram o Ginásio do Ibirapuera para ver o tricampeonato de Rayssa Leal.
Crescimento esportivo – O país vive uma expansão acelerada de pistas profissionais, centros de treinamento e ações com jovens, estimulada pelo desempenho olímpico nos últimos ciclos.
Força das redes sociais – Atletas brasileiros dominam os indicadores digitais da SLS e impulsionam a audiência global da marca, algo decisivo em um esporte fortemente dependente de mídia e engajamento.
Rodriguez ressaltou que a relação da SLS com o país vai além do calendário: “Toda vez que voltamos ao Brasil, entendemos por que o Super Crown sempre retorna. A paixão aqui não se vê, se sente. É o verdadeiro espírito do skate.”
Super Crown 2025: o que esperar
O evento é o ápice do circuito e define os campeões do ano. Em 2025, São Paulo recebe o torneio pelo quarto ano consecutivo, algo inédito fora dos EUA.
A programação, dividida entre sábado (6) e domingo (7), inclui:
eliminatórias masculinas e femininas,
treinos abertos ao público,
sessões de autógrafos,
SLS Experience, que aproxima fãs e atletas
e as finais que determinam os campeões mundiais da temporada.
Rayssa Leal, já tricampeã, chega como favorita novamente. Giovanni Viana tenta consolidar-se após grandes finais em 2025. A australiana Chloe Covell é vista como a principal rival de Rayssa, enquanto Filipe Mota busca sua melhor campanha na SLS.
Os eventos da SLS movimentam significativamente o turismo local. A edição de 2024 gerou impacto estimado superior a R$ 20 milhões em hospedagem, alimentação e transporte, além de reforçar a imagem de São Paulo como polo de esportes urbanos.
Para 2025, a expectativa do Governo do Estado e da Prefeitura é superar estes números, especialmente após a revitalização de espaços como o Parque do Ibirapuera e a ampliação de infraestruturas para grandes eventos esportivos.
Embora Rodriguez não tenha revelado detalhes, bastidores apontam três possibilidades:
Super Crown novamente no Brasil
Etapa regular da SLS pela primeira vez em outra cidade brasileira, como Rio de Janeiro ou Porto Alegre
Ampliação de projetos de base, com clínicas e programas de formação em parceria com confederações locais
A presença de astros brasileiros no topo da modalidade também influencia as decisões da liga. Rayssa Leal, Giovanni Viana e Felipe Gustavo tornaram-se peças-chave na projeção internacional da SLS, e a comunidade brasileira, das ruas às arenas, hoje tem peso estratégico na expansão global do skate.
Com público apaixonado, infraestrutura em crescimento e atletas entre os melhores do mundo, o Brasil consolidou-se como um dos pilares da SLS. As “grandes novidades” prometidas para 2026 reforçam essa relação e indicam que o país deve assumir um protagonismo ainda maior no cenário mundial do skate, dentro e fora das pistas.