Mundial de Vôlei Feminino 2025: Brasil estreia em busca do título inédito

A semana que marca o início do Campeonato Mundial de Vôlei Feminino 2025 promete fortes emoções para os torcedores brasileiros. A competição, que acontece entre os dias 22 de agosto e 7 de setembro na Tailândia, reunirá as 32 melhores seleções do planeta, divididas em oito grupos de quatro equipes. Apenas os dois primeiros de cada chave avançam para as oitavas, o que aumenta ainda mais o peso de cada partida. A premiação também cresceu: a campeã levará US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,4 milhões).

O Brasil, que nunca conquistou o título, está no Grupo C, ao lado de Grécia, França e Porto Rico. A estreia será já nesta sexta-feira (22), às 9h, contra as gregas. No domingo (24), a seleção enfrenta a França, às 9h30, e encerra a fase de grupos contra Porto Rico, na terça-feira (26), também às 9h30.

O técnico José Roberto Guimarães definiu a lista de 14 jogadoras que terão a missão de buscar o troféu inédito: Macris e Roberta (levantadoras); Kisy, Rosamaria e Tainara (opostas); Gabi, Helena e Júlia Bergmann (ponteiras); Diana, Júlia Kudiess, Lorena e Luzia (centrais); Laís e Marcelle (líberos). A base é experiente, mesclada com jovens promessas, mas o grupo chega motivado após a boa campanha na Liga das Nações, em que terminou com a prata após derrota para a Itália na final.

O retrospecto brasileiro mostra a grandeza e a frustração: foram quatro finais disputadas e quatro vice-campeonatos, o último em 2022, quando perdeu para a Sérvia. A equipe de Gabi Guimarães, capitã e referência técnica, encara a nova edição como oportunidade de transformar a história. “Não somos a seleção mais alta, nem a mais forte, mas somos uma das que mais trabalha. Temos capacidade de enfrentar qualquer adversário”, afirmou a ponteira.

A levantadora Macris reforça a importância da concentração: “É um torneio em que não se pode desligar um segundo. Todo jogo é importante. Estamos focadas em dar o nosso melhor”.

A fase final será disputada em ritmo intenso: oitavas entre 29 de agosto e 1º de setembro, quartas nos dias 3 e 4, semifinais em 6 e a grande final em 7 de setembro.

Enquanto isso, a preparação segue firme. O elenco brasileiro treinou nos últimos dias priorizando o sistema defensivo e a agressividade no saque, fundamentais para equilibrar contra seleções de maior estatura, como Sérvia e Itália, favoritas ao título. Outro ponto trabalhado por Zé Roberto é a rotação constante das atacantes, usando a versatilidade de Rosamaria e Tainara como trunfo.

O clima no grupo é de confiança. A torcida, mesmo de longe, promete apoiar e repetir o ambiente criado na VNL. A expectativa é que o Brasil avance sem grandes dificuldades no grupo, mas a fase eliminatória será o verdadeiro teste da consistência e da força mental.

Com estreia marcada e elenco definido, o Brasil começa a caminhada em busca da taça que falta em sua galeria. Se depender da dedicação e da união do grupo, o sonho do título inédito no Mundial de Vôlei Feminino está mais vivo do que nunca.