Brasil tem pior campanha da história no Mundial de Vôlei masculino
A Seleção Brasileira de vôlei masculino viveu nesta quinta-feira (18) um dos capítulos mais amargos de sua história. Disputando o Mundial de Vôlei 2025, realizado nas Filipinas, a equipe foi eliminada ainda na fase de grupos, resultado que a deixou na 17ª colocação geral, a pior da trajetória brasileira no torneio. Até então, o pior desempenho havia sido em 1966, quando o time terminou em 13º lugar.
O Brasil até começou bem a competição, vencendo a China por 3 sets a 1 na estreia e a Tchéquia por 3 a 0 no segundo compromisso. Com esses resultados, entrou na última rodada dependendo de apenas um set contra a Sérvia para confirmar a vaga nas oitavas. No entanto, os sérvios foram dominantes e venceram por 3 a 0, deixando a classificação em aberto.
Na partida seguinte, que definiria o destino da chave, a Tchéquia superou a China também por 3 a 0. Com isso, Sérvia, Tchéquia e Brasil terminaram empatados em número de vitórias e pontos, mas os critérios de desempate favoreceram os europeus, que avançaram às oitavas, enquanto o Brasil acabou eliminado. A China fechou o grupo sem somar pontos.
A queda precoce encerra uma sequência histórica da equipe tricampeã mundial, que desde 1998 sempre terminava entre os quatro primeiros. Foram três títulos (2002, 2006 e 2010), dois vice-campeonatos (2014 e 2018) e um terceiro lugar em 2022, além de um quarto lugar em 1998.
O desempenho no Mundial de 2025 reforça um momento de transição delicado para o vôlei brasileiro. Após os Jogos de Paris 2024, parte da geração que marcou época começou a se despedir, e o processo de renovação ainda busca equilíbrio entre experiência e novos talentos.
Com o revés, a Seleção agora volta o foco para os próximos compromissos no calendário internacional, ciente de que precisará corrigir falhas e recuperar o prestígio que a transformou em uma das maiores potências do vôlei mundial.